quarta-feira, 16 de maio de 2007

Número Um Rolando...

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SERRA: s.f. (Do lat. Serra) Máquina fixa
ou ferramenta portátil que apresenta uma
ou várias peças cortantes, acionada por
decreto-lei e que serve para cortar
madeiras, metais e autonomia universitária.

TAMBÉM NESSA EDIÇÃO:
Editorial:
A SEDA TÁ BOMBANDO
Pêsames:
A MORTE DO DR. MEUNOMÉAS
Política:
DEMOCRACIA DEMONOLÓGICA
Restaurante Universitário:
A FILA NÃO ANDA! Crônica: MISTO QUENTE COM GUARANÁ

Eles também têm mãe!!!

Unscaraí de Campos - da redação

O mês de maio, tradicionalmente lembrado como mês das mães, segunda maior data do comércio, nesse ano santo de 2.007, vai ter um quê de vampiresco. Explica-se: no momento que se discute a liberalização do aborto, já aprovada até mesmo em Portugal, recebemos a visita da autoridade máxima da igreja católica, oriunda dos quadros da ex-Inquisição, um homem que quer de volta o culto em Latim, com o celebrante de costas para os fiéis! Como se de costas para a sociedade não estivesse a vetusta instituição quando impede seus crentes de praticar métodos anticoncepcionais corriqueiros, como o uso de preservativos. Estranha divindade, esse deus cego para a AIDS que devasta a África e surdo a ruídos de alcova que costuma-se entreouvir em certas paróquias, nem sempre interioranas, mas geralmente...
Enquanto isso, o ilustre governador, ex-prefeito e futuro candidato, oriundo do movimento estudantil dos gloriosos e dourados anos ´60, assume o cargo da hora num surto contumaz de absolutismo centralizador. O quê mais impressiona é a data dos decretos: primeiro de janeiro, plena Confraternização Universal (sic), feriadaço! Às favas com a autonomia universitária! Três ou quatro canetadas depois e os parcos recursos, cada vez mais minguados, destinados ao ensino público, tornam-se contingenciados nos míííínimos detalhes.
Afinal, tudo é comércio, como o Dia das Mães, e para açambarcar maiores fatias do mercado, seja da fé ou dos cargos públicos, vale tudo e centralizar pode ser um ótimo começo. Manda quem pode, obedece quem tem juízo, como gosta de jactar-se certo professor da casa...
Suas boas mães, dos três, devem estar orgulhosas de seus operosos filhos, pela grandiosidade de suas obras terrenas.
O papa dirige uma igreja onde, no caso do Brasil, 74% da população se declara católica mas ignora solenemente os preceitos da igreja sobre casamento, es decir, são apenas normais: usam preservativos ou pílulas e praticam sexo antes e/ou fora do casamento além de acharem normais os “jeitinhos brasileiros” que lhes permitem locupletarem-se às custas da exploração alheia e/ou dos cofres públicos. Deve haver exceções, claro...
No caso do governador, ex-prefeito e futuro candidato, vale destacar sua constância e apreço à palavra solenemente empenhada, como no caso de sua breve prefeitura paulistana.
Bem, como a vida dos universitários é tão ou mais dura do que a das universidades públicas, não dá pra prometer presentinhos para as progenitoras das criaturas em foco, mesmo que de lojas de R$1,99 (eles não valem nem isso!). Assim, sugerimos que os interessados em homenageá-las o façam através de manifestações intelectuais ou do espírito, destinando-as ao terreiro mais próximo, no caso das segundas, ou para o blog d’A SEDA, caso sejam do primeiro tipo.
Mas, cuidado! Lembrem-se que estão falando com um Inquisidor e um Déspota, ainda que esclarecido (será?) E sempre há o perigo de que eles lhe cortem a ração (do RU) ou a comunhão (com os pecadores)...

Editorial

As pilastras do câmpus comentaram ativamente a edição número zero d’A Seda. Os adjetivos utilizados para qualificar o ‘empreendimento’ foram os mais diversos. Tivemos opiniões do tipo vão prá Vaisifu, seus playboy vagabundu! (sic), até quem tenha achado tudo fino & bem bolado.
O objetivo inicial foi cumprido com êxito: quem viu não ficou indiferente. Daí a colaborar, pôr os dedinhos no teclado, vai uma distância astronômica! O índice de comentários no blog (asedafinoebembolado.blogspot.com) foi baixíssimo, bem como o número de colaborações enviadas para o e-mail (asedafinoebembolado@gmail.com) A partir desta edição, A Seda passa a ser distribuída também na FDF e FACEF, com tiragem aumentada para 2.000 exemplares (o número zero teve 1.000, esquecemos de informar!). Esperamos as colaborações do pessoal do “Brejo” e aproveitamos para informar que alguns exemplares do número zero estarão disponíveis nos CAs da UNESP, FACEF e FDF, para consulta, além do Arquivo Municipal e do Arquivo do Museu, se eles aceitarem...
Na última semana do mês de maio estaremos divulgando a pré-pauta do número 2 no blog para facilitar o trabalho de quem desejar enviar charges ou textos, lembrando que a pauta é livre. Se você tem um material fino e bem bolado, texto, charge ou foto (tem que ser P&B), mande prá nós, sob pseudônimo.
Essa é outra característica do nosso jornal: aqui, ninguém sabe quem é quem, as colaborações só podem ser enviadas pelo e-mail citado e sob pseudônimo. A exceção que confirma a regra são os artigos reproduzidos da mídia alternativa/independente. Mas sem casa da mãe joana! Nada pessoal ou ofensivo, no máximo uma descompostura bem aplicada, e merecida, claro! Afinal, tem gente que tá pedindo... e precisando!

A Larica: eles fumam maconha, nós fazemos Unesp. No final, todos ficam com fome

Djeinesmarley de Hollanda - da redação

No último dia 6, no Rio de Janeiro, 250 pessoas se reuniram em prol do fino e bem bolado. Não que A Seda corresse o risco de ter sua brasa apagada. Na verdade, a mobilização ocorreu em defesa da legalização da maconha.
O evento, organizado por ONG´s pró cannabis, tem apoio de uma organização de maconheiros ainda mais ampla: a Global Marijuana March, presente em 232 cidades em todo o mundo, sendo 6 delas no Brasil. Aos brados de “tem que liberar/ maconha pra plantar”, os manifestantes utilizaram pôsteres e camisetas com imagens do deputado federal e maconheiro(será ainda?) Fernando Gabeira (PV), do governador Sérgio Cabral e do cantor D2, todos eles simpatizantes da causa. O governador do Rio argumenta que a proibição da erva é o que alimenta os traficantes e colocam os usuários em contato com outras drogas; a assessoria de Gabeira respondeu ao nosso e-mail: “Infelizmente, não temos nenhuma informação sobre essa iniciativa. Não fazemos parte da organização e, na verdade, nem sabemos quem é o responsável pelo evento.”; quanto ao D2, bem... Ele continua queimando tudo até a última ponta!
Como nem tudo é um mar de brisas, e como o baseado, a exemplo de Jesus Cristo, não agrada a todo mundo, os caretas trataram logo de jogar água no chopp (ou na brasa) dos maconheirinhos de plantão. O fato é que, paralelamente ao ato chamado de “Marcha da Maconha”, o vereador Márcio Pacheco, juntamente com os católicos, que esperam a viagem (no sentido literal) do Papa ao Brasil, distribuíram panfletos alertando sobre as nocividades causadas pelo cigarrinho do capeta.
No entanto, não é só na cidade do Pan que existe gente querendo dar um tapa (e gente “bolada” com isso). Em Porto Alegre, a esquadrilha da fumaça também preparou eventos pró loucura por lá , embora não tenha havido nenhuma passeata, não faltaram eventos e palestras informativas para quem quisesse ver. Segundo o site da organização, existe ainda muito medo de represálias e, por isso, não existe gente suficiente para que haja uma passeata lá. Por isso, quando há passeatas, a organização incentiva os fantasiados, oferecendo prêmios (fica a cargo do leitor imaginar quais são) para as melhores fantasias.
Outra cidade mobilizada foi Belo Horizonte, afinal de contas nem só de leite vive o homem. A ala mineira da turma do “acende, puxa, prende e passa” foi pras ruas carregando faixas com os dizeres: “Legalidade ainda que tardia!”, parafraseando o lema da bandeira mineira.
Apesar de sempre haver associação do uso de drogas com a violência, a Polícia Militar não registrou nenhum incidente, o que só comprova as propriedades pacifistas do “cigarrinho da paz”, o que não surpreende os organizadores do evento: “É a atual política proibitiva que provoca o aparecimento de um mercado paralelo armado, provocando a violência”, diz um deles. À respeito de fazerem apologia, os organizadores informam que o único intuito do movimento é informar a sociedade das características medicinais da droga, apesar dos efeitos colaterais.
Se bem que o mais notável efeito colateral da maconha é a fome (ou, no maconherês, larica) e não precisa, necessariamente, ser da fumaça para conhecê-la, que o digam os estudantes da Unesp de Franca. Não que eles sejam usuários (nem que não sejam), mas a larica franca-unespiana é latente nos estudantes, à medida em que estes enfrentam a gravíssima crise que assombra o câmpus e que tem como ponto de partida o Restaurante Universitário, o único restaurante que costuma fechar pra almoço... Bem, na verdade, ele vive (praticamente) fechado, independentemente do horário.
Bem, enquanto a ciência não inventar um THC que não cause fome, ou enquanto algumas autoridades unespianas, que como Bill Clinton, já fumaram, mas não tragaram, não se derem conta de que a fome entre estudantes existe (e não só entre os “descolados”) e não voltarem os olhos para tudo aquilo que é RU(im) no câmpus, continuaremos sempre curtindo o pior lado de tudo, porque, no que depender do RU(im), “vou apertar, mas não vou acender agora”.

O retorno do doutor

Caronte - direto do Rio Estige, às portas do Hades - colaboração on-line

Daqui, de onde vejo toda sorte de tipos, nesse infinito desfile mórbido, vi passar no último dia seis do seu calendário ocidental gregoriano - eu também leio ’A Seda - , a figura vociferante do Dr. Meunoméas... Bradava seu nome, como se isso aqui lhe conferisse alguma imunidade... Como disse, vejo cada tipo! Falou que chegava liso, sem a moeda com que me pagar. Respondi-lhe: ‘A regra é clara’ - sem moeda, sem travessia.
Por muito tempo continuou a vociferar sua cantilena áspera às margens do rio, tumultuando a passagem dos mortos, até que lhe propus voltar ao mundo dos vivos, a fim de assombrar aqueles que lhe negaram os meios de cruzar o Estige. Ao que vociferou ainda mais indignado, superando até mesmo sua discípula dissidente, Dra. Hadesvir, que essa, nunca vi igual, nem a quero aqui tão cedo, julgando pela amostra.
Depois afastou-se e não pude mais ouvi-lo, suponho que tenha voltado para o convívio trágico dos mortais.
Sei que vocês quererão rejeitá-lo, mas expulsá-lo em nada melhorará sua situação: o tipo de política dessa criatura tonitroante continuará bem vivo e ativo na disputa dos vivos pelo poder.

DEMocracia enDEMoniada e DEMente!!!

Por Rústico Delicado - colaboração on-line

O tema é interessante: DEM. Calma aí, gente! Não estamos falando propriamente do DEMônio, mas passamos perto!!! Estamos falando da refundação do Partido da Frente Liberal (PFL) que, a partir do dia 28 de março de 2007, passou a atuar na cena política brasileira com o nome de Democratas (DEM). Pois é... Eu pergunto: cadê o Democratas? Vamos rememorar: o partido político que ora se refunda está surgindo das cinzas do PFL. Este partido foi fundado em 24 de janeiro de 1985 a partir da chamada Frente Liberal, dissidência política do governista Partido Democrático Social (PDS) que indicou o Deputado Federal Paulo Maluf (PDS-SP) para disputar a Presidência da República na eleição indireta feita pelo Colégio Eleitoral. .

Uma vez descontentes com a referida indicação, políticos ligados até então ao regime militar - Aureliano Chaves (então Vice-Presidente da República), o Senador Marco Maciel (PDS-PE), o atual e último presidente do PFL, ex-Senador Jorge Bornhausen (PFL-SC), o então Senador Guilherme Palmeira (PDS-AL), o então Senador José Sarney (PDS-MA) e o então Deputado Federal Saulo Queiroz (PDS-MS) formalizaram a aliança com o PMDB, passando a apoiar o candidato à Presidência e então governador mineiro Tancredo Neves. Como todos sabem, Tancredo foi eleito e vestiu o paletó de madeira... Bem... E eu com isso?
E você com isso! Eu vou dizer: os partidários do DEM se dizem democratas, não émesmo? Pergunto: como fica a democracia empunhada pelo DEM se esta agremiação renasce de um partido que apoiou os militares durante 20 anos, 11 meses e 15 dias (1º de abril de 1964 até 15 de março de 1985)? E tem mais: o PDS surgiu em 1980 a partir da Aliança Renovadora Nacional (ARENA), partido político fundado em 1966 para sustentar o regime instalado após1964. .

E, por fim, mais um pouco ainda: com a extinção dos partidos políticos em 1965, grande parte dos partidários da União Democrática Nacional (UDN) migraram para a ARENA. E vocês conhecem a história da UDN? Não? Eu conto um pouco: foi um partido político fundado em 1945 e que tinha como principal lema a luta contra a figura de Getúlio Vargas. Durante as eleições presidenciais de 1950 e 1955, os udenistas instigaram os militares para impedir que seus adversários assumissem o poder legitimamente conferido pelas urnas. Em seu jornal Tribuna da Imprensa, o jornalista e udenista reacionário Carlos Lacerda propalava: "O Sr. Getúlio Vargas, senador, não deve ser candidato à presidência. Candidato, não deve ser eleito. Eleito, não deve tomar posse. Empossado, devemos recorrer à revolução para impedi-lo de governar" (Tribuna da Imprensa, 01/06/1950). E, não conseguindo chegar ao poder por meio do voto popular, os udenistas apoiram maciçamente o golpe que destituiu o Presidente João Goulart. Entenderam a lógica: UDN > ARENA > PDS > PFL > DEM > DEMocracia???
Ahhh... A charge do cartunista Maurício Ricardo conta um pouco da história acima: é só visitar o endereço eletrônico charges.uol.com.br/2007/ 04/17/cotidiano-coisa-do-dem/ e se divertir!!! Nem tanto...

Misto quente com guaraná

Visconde de Macaxeiras - da redação

Pra quem sempre preferiu guaraná à coca-cola, não é nenhum esforço boicotar um dos símbolos máximos do american way life. Aí vem a velha questão, quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha? No caso de nossos hábitos de consumo é a mesma coisa: difícil determinar se gostamos mais de cheeseburguer porque tendemos a achar mais legal o quê vem de fora, ou se preferimos um bom carne e queijo no pão francês, porque valorizamos mais o jeito brasileiro de ser. Incrível, mas, pelo menos para mim, pão francês é totalmente made in brazil, enquanto pão de hamburguer é tipicamente americano. Pense bem: um pão francês torradinho, com aquelas casquinhas estalantes e irresistíveis tem a ver com sol, calor, pele queimada, enquanto aquele pão de hambúrguer gorduchinho, arredondado e branquelo, e que ainda por cima gruda no céu da boca, sem dúvida nenhuma é tipicamente americano!
Já para um professor de geografia que eu tinha no segundo grau, chamar pão francês de brasileiro seria um enorme absurdo: o cara era obcecado pela idéia de que só devíamos comer pão de milho! Pão de milho pra ele era a redenção nacional, pois não precisaríamos mais importar trigo e tal e coisa. Isso tudo rolava no final dos anos 70, quando tudo era muito diferente. Existia um ar de nacionalismo no governo, a idéia de uma certa grandeza futura para a qual caminhávamos. Claro que era tudo pataquada, o que rolava mesmo era uma ditadura suja que pensava de acordo com o que os estrategistas de washington chamavam de doutrinapara a américa latina, a idéia do inimigo interno, os subversivos que deviam ser combatidos sem piedade, com tortura e tudo o mais. O problema é que sob o manto dessa ditadura cresceram malufs, acms, rorizes, fleurys e toda essa malta que, do ponto de vista de se arranjar, se deu bem na parada e está aí até hoje, enganando os que são menos informados ou mais sem vergonha mesmo.
Não é de hoje que quem dá as cartas no ocidente são os estados unidos, só os métodos é que são mudados de acordo com a conveniência deles. Prevalece o que disse algum americano, não me lembro quem, ’o negócio da américa são os negócios’. Nos anos 70, tendo como inimigo os comunistas, eles pintaram e bordaram na américa latina e na ásia e acho que só não pintaram na áfrica porque são muito racistas, mas lá estavam muito bem representados pelos seus mentores e predecessores imperialistas britânicos. Enquanto tudo isso acontecia, o mercado de todos esses países era inundado de gatorades, kellogs, marlboros, visas, hellmans, xerox (essa é um caso à parte, dá pra escrever um livro), falando de algumas marcas que me lembro agora, mas a lista seria quase infinita e, falando de "necessidades" que eles inventaram mas que não valem nada, ou que já existiam com nomes mais apropriados, temos as deliverys, os fast foods, os rents, as sales, os flats, as open bars, as steak houses, enfim um monte de lixo consumista americano de que não só não precisamos como nos fazem muito mal. O americano médio é gordo, ignorante, racista e preconceituoso; não tem a menor noção de onde
ficavam os jardins suspensos da babilônia, a torre de babel ou a biblioteca de nínive, justamente o lugar onde neste exato momento estão despejando toneladas de bombas de alta tecnologia. Seria engraçado se não fosse trágico, mas os computadores dos americanos são mais inteligentes do que eles! Basta dizer que são os americanos médios que elegeram e reelegeram (ou será que quem ganhou da primeira vez foi o al gore, faria diferença?) este governo que boicotou o Protocolo de Quioto e que deseja continuar expandindo, sem fronteiras e sem opositores, (até porque agora, segundo a doutrina bush, basta a presunção da ameaça para a certeza do ataque punitivo, preventivo e devastador) seu modo americano de devastar o planeta (mesmo que seja com bombas de catchup) em nome de seus negócios, suas bolsas, sua capacidade mórbida de continuar engordando e morrendo de doenças cardiovasculares de tanto comer batatas fritas cancerígenas do mcdonald´s ou se matando num mundo de violência desmedida, bem mad max, bem assassinos por natureza.
As cartas estão dadas, vai um guaraná aí?