quarta-feira, 18 de abril de 2007

Número Um em Produção

Unscaraí de Campus - da redação

Depois do sucesso de crítica (rss) que foi o nümero zero, já estamos preparando um novo jornal para a comuna unespiana. Os temas centrais serão a visita do tio Funéreo, vulgo Bento XVI, enquanto se discute a questão do aborto e os decretos centralizadores do Sr. José Terra, tido por muitos como vampiresco. Ou seja, vai ser de arrepiar...

Percebemos também que essa versão eletrônica não foi muito divulgada e pedimos que ajudem nessa tarefa, pois este é o canal de relacionamento aberto ãqueles que querem colaborar (ou espernear).

Como foi amplamente divulgado, o jornal é coletivo e está aberto ãs manifestações que forem encaminhadas até 27/04, sejam elas a favor, contra ou muito antes pelo contrário, desde que sejam finas e bem boladas, claro.

Afinal, seria interessante conhecer a posição do Joãozinho ou mesmo os próximos passos de Mr. Bond...

quarta-feira, 4 de abril de 2007

EDIÇÃO Nº ZERO - 1º de Abril



NOSSOS PATROCINADORES

Livraria Jurídica Lemos e Cruz 16 3722-6855
Multicópias – 16 3722-6428
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PróClic – 16 8146-7436
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EDITORIAL

VEJA bem, nessa ÉPOCA de mesmice, a mídia quer zombar de nossas CARAS.Que MÉRITO têm essas revistas de ENFOQUE padronizado, ISTO É, sempre as mesmas notícias, muitas vezes com a mesma MANCHETE, que você encontra em qualquer JORNAL DO BRASIL? Façamos um EXAME: parece que todos acham SUPERINTERESSANTE o mesmíssimo assunto, como se nesse grande e vasto MUNDO ESTRANHO, todos só se preocupassem com ESTILO DE VIDA, BOA FORMA ou MANEQUIM, caminho seguro para ser VIP! Fazem de tudo um mero COMÉRCIO DA FRANCA, como se o PLANETA fosse apenas uma grande BUSINESS WEEK, onde se mede o VALOR de uma pessoa pelas QUATRO RODAS que ela dirige. O legal é ser PLAYBOY ou ter uma NOVA atitude que satisfaça algum CAPRICHO. CAROS AMIGOS, é uma honra apresentar um novo conceito de jornal, cujo material fino e bem bolado bem poderia ser o biscoito fino a ser comido pelas massas do Oswald Aqui se pretende tudo muito diferente. A criação é coletiva, a pauta e a edição são feitas a partir do material enviado pelos leitores e colaboradores por e-mail e os direitos autorais são livres, até mesmo porque o anonimato é garantido pelo pseudônimo. A Seda entende que não representa a maioria ou a média da opinião dos alunos do campus, nem pretende ser porta-voz de nenhuma das pilastras que tudo sabem e muito vêem, mas aceita de bom grado as informações por elas repassadas. Na medida do possível, acolheremos todas as manifestações, mesmo as contrárias e iradas, desde que sejam ao mesmo tempo finas e bem boladas.Afinal, estamos apenas produzindo um PASQUIM!

Manifeste-se: asedafinoebembolado@gmail.com

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Dr. Ubiali traz de volta o Miss Franca!




Política, tradição e bundas(não podem faltar)Chegavara & Pileke - da redaçãoE para aqueles que dizem que nada funciona no nosso querido país tupiniquim, aqui estamos nós para desmentir. Temos uma longa tradição que se repete hermeticamente. O nobilíssimo deputado federal, conduzido à Câmara por Franca, José Ubiali, está aí para provar. Eleito por expressiva votação, através de promessas voltadas para Franca, o nobre em questão não fez manha: no intento de ajudar nossa Franca do Imperador, mudou-se rapidamente para a cidade de Ribeirão Preto. Alguns eleitores revoltados saíram em protesto contra o fato, mas Ubiali (erudito e redundante, seguindo mais uma vez a tradição que nos é característica) argumentou que na verdade ele sempre possuiu propriedade em Ribeirão Preto, já que sua mulher há tempos estuda na cidade freguesa do basquete francano. O fato é que apenas esta e sua filha mudariam para lá, já Ubiali continuaria trabalhando arduamente em Franca. E continua mesmo, em contato direto com o “povão”. Foi visto em nosso shopping com sorvete na mão, distribuindo sorrisos e apertos de mão em sinal de gratidão. Mas vamos falar de uma questão mais agradável. Não é que Franca, após muito tempo voltou a eleger sua miss? Para nossa alegria, lindas mulheres distribuindo corpos deliciosos, ou com delicadeza, como já dizia nosso antigo professor “mulheres um tanto quanto apetitosas” . E qual não é minha surpresa quando vejo, como jurado e patrocinador, o mesmo nobre deputado, sem piscar nem vacilar. Prova de que o “hômi” realmente trabalha, principalmente em cima da mulher, e pretende exportar o que o Brasil possui em grande quantidade: bundas. Em pouco tempo, quem sabe, Franca não se torne uma grande potência em turismo à la carioca, e em outdoors Ubiali sorria para uma bunda com o slogan: “Franca: vem que dá”. Viva as bundas! Viva Franca, a cidade do futuro. E viva nossa tradição! Deprimente...

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Gilson de Souza mata Papai Noel!



O deputado estadual Gilson de Souza, em segundo mandato por Franca, anda confundindo o Marechal Deodoro, pasmem, com Papai Noel. Abordado pelo Programa Pânico, em seu gabinete na assembléia, o nobre deputado, depois de muito enrolar, confundiu Natal com Marechal. Acuado pelos repórteres, Gilson declarou solenemente: “ Papai Noel está morto”, parafraseando Nietzche.Em tempo: Gilson de Souza acaba se ser avaliado com um dos piores na assembléia: apresentou DOIS projetos de lei até hoje!No Youtube, digite: http://www.youtube.com/watch?v=MrQP86ftf8c Hilário, não fosse trágico...

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O Mistério do Aleph - Do correspondente no Cairo, Cap. Kalashnikov



Cairo, Egito - informações que circulam nos bastidores dessa capital, confirmam o complô internacional contra o uso de nomes misteriosos em sistemas de computador desenvolvidos por órgãos públicos. Segundo as fontes, a seita denominada “Guardiãs do Saber Faraônico”,estaria sabotando sistematicamente todos os softwares cujos nomes constassem da “Súmula Sabotante de Efeito Vasto, Catastrófico e de Quase Impossível Recuperação - Mohamma-Aleph-al-Qasi - na sintética expressão árabe. As guardiãs afirmam que o fracasso dos programas de computador inibe a força de suas invocações às entidades do seu panteão sagrado, no qual o Aleph é o deus supremo.Isso explicaria a demora na recuperação do Sistema da mais organizada, solícita, sorridente, perfumada, atenciosa, silenciosa e prazerosa biblioteca do mundo ocidental!Segundo funcionários que pediram para ter seus nomes preservados, o poder de fogo das guardiãs é incomensurável. Eles relatam que cada linha de código que é reescrita, letra a letra, ou melhor, 0 a 1, é imediatamente. assimilada pela Súmula etc etc etc, que também é vinculante e auto-limpante!Marines - Ainda segundo esses funcionários, teriam sido feitas gestões junto à comitiva de Mr. Bush para que ele despachasse imediatamente alguns marines para o Cairo a fim de dar cabo da sanha insana das “Guardiãs do Saber Faraônico”. Bush teria então alegado que “é isso que dá querer usar software livre”, numa referência capitalista, protecionista e puxa-saquista ao seu conterrâneo, Mr. Gui Portões. Ainda assim, ficou de estudar, pois revelou que tem informações seguras de novas jazidas de petróleo ao sul do Cairo. Enfim, resta uma esperança talvez demore um pouco, mas os marines devem mesmo vir.

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FDA sabatina chefs do R.U - Ednóia Becker - da redação

A FDA, órgão norte-americano responsável pela inspeção sanitária, recentemente conduziu experimentos acerca da qualidade dos alimentos servidos no Restaurante Universitário da UNESP. Isto se deu devido aos novos convênios com Universidades americanas. O doutor Saul Monélla, Phd em carnes exóticas da Universidade de Massachussets, revelou alguns de seus resultados para ‘A Seda’. Entre os mais aterradores existem casos de bebês com caudas vestigiais, falta de ânimo, flatulência e erupções nas partes íntimas. Ficou comprovado que tais anomalias são resultado da utilização de carnes exóticas adquiridas no mercado paralelo, entre elas, as já proibidas: bife de orelha de elefante, guisado de guaxinim e ravioli ao sugo de Tamanduá. Segundo o Dr. Saul Monélla não existem níveis seguros para o consumo destas iguarias, apesar do organismo estudantil parecer já mostrar níveis de adaptação que permitem a degustação moderada, com efeitos colaterais reduzidos, restando apenas a flatulência.

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O tempo da eqzistência - Aristotell-you - da redação

Que horas son, mi corazón?, pergunta-se o Manu Chao em uma de suas mejores canções.Será a hora de assumirmos nossas responsabilidades, ou será apenas o momento de fazer valer a lei do cacete, aquela, “manda quem pode, obedece quem tem juízo”?Lo tiempo, en Santo Agostino, es un ente diáfano e fugidio, como fugidias estão as bolsas daqueles que dependem que certos professores cumpram com sus más básicas obligaciones, é dicer, avaliar os alunos e dar-lhes as notas para que possam prosseguir em sus estudos.Estabeleceu-se o conflito e o especialista de plantão resolveu radicalizar, é dicer, mandou lá qualquer nota pra secretaria, preferindo fazer do problema dele o pesadelo alheio.Que culpa tienem los alunos se o mestre perde-se no tiempo de Agostino e esquece-se do aristotelismo de nossas instituiciones acadêmicas?Sejamos pragmáticos: professor leciona, aluno estuda e é avaliado, professor dá nota e aluno completa os créditos, ou não, como diria Caetano Veloso. Tudo de acordo com o calendário gregoriano, que é o que a Capes, a Fapesp e congêneres utilizam.Talvez nuestro perturbado mestre não saiba, mas para a resolução de conflitos, a melhor arma é a diplomacia, ainda que o GW Bush não pense assim.Aliás, tem muita gente graúda que que ainda tá nessa de “quem pode mais, chora menos”.Então, façamos um trato: você finge que ensina, nosotros hacemos esfuerzos a fim de lograrmos êqzito em nuestros créditos. Nós comparecemos às aulas, às provas e avaliações y usted cumple los prazos regulamentares. Así, em caso de notas baixas na primeira avaliação, teremos chance de nos redimir na próxima. Tudo de acordo com a mais banal das filosofias: viva e deixe viver, Mr Bond! (É incrível como certos cidadãos de meia-para-avançada-idade tornam-se assemelhados a um Sean Connery, porteño, sure!) Que horas son, mi corazón?

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Momentos Filosóficos

Momento nº1: Dr. Pauno Malfuf, parafraseando Che Guevara*:“Hay que enriquecerse, pero sin ser arrestado jamás!”
*Ernesto Guevara de la Serna, 1928-1967, médico e guerrilheiro argentino (mas nem parecia... rss)

Momento nº2: Luciana Gimenez, parafraseando Descartes*:“Penso, logo desisto”
*René Descartes, 1596 -1650, filósofo, cientista e matemático francês



Momento nº3: Bruna Surfistinha, parafraseando Zapata*:“É melhor passar a vida de joelhos do que morrer andando a pé!”
*”É preferível morrer de pé do que passar a vida toda de joelhos”Emiliano Zapata 1873-1919, camponês e guerrilheiro mexicano

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Mamãe, eu quero tomar cacetada! - Áspero da Silva - da redação

Está aí a grande vantagem da democracia: a gente se fode do mesmo jeito, mas podemos falar mal de todo mundo, cuspir pra cima, mostrar a bunda etc. Mas vamos sair desta metalinguagem e partir ao que me foi proposto. Quero escrever aqui a história de um mito. Mas isto requer um parágrafo novo.Agora que iniciei um novo parágrafo, vou contar a história do Joãozinho. Aos 17 anos sua fase de usar camiseta de banda de heavy metal havia passado e sua virgindade o incomodava. Foi aí que passou na Unesp, o que mudaria sua vida para sempre. Foi no pequeno campus francano que Joãozinho se encontrou. Na semana do bixo vomitava a um canto solitário quando foi socorrido por um camarada. No outro dia, agradecimento vai, agradecimento vem Joãozinho seguiu o caminho indicado pelo companheiro: comprou camiseta do Che Guevara (do camelô mesmo, da Forum era muito caro), chinelas Havaianas, aderiu aos baseados da “galera” e toda uma gama de gírias, como “comunidade”, “igualdade”, “não aperta que colaba”, “teto preto” e outros de ordem superior. Como todo bom “companheiro”, Joãozinho desenvolveu uma mutação genética que lhe dava a façanha de produzir cola pelas axilas. Assim, já formado como marxista de sovaco, o “Manifesto do Partido Comunista” foi anexado rapidamente às suas axilas, impossibilitando leituras mais profundas e melhor analisadas (já “O Capital” é projeto futuro e prometem ler no original assim como meu pai me prometia um playstation quando eu fizesse 13 anos). Nosso mito começou a participar de congressos e assembléias (traduzindo: fuminho, cachaça e propostas para tirar o Bush do poder). Na greve de 2006, Joãozinho estava na barricada da resistência contra os colegas pequeno-burgueses que queriam estudar. Em determinado momento a polícia chega e todos se exaltam. Os olhinhos brilham, os rabinhos balançam e suas pequenas cabecinhas sonham: Estou em 68, ele vai me dar cacetada, yupee! Imaginaram-se lutando contra a repressão do sistema capitalista blábláblá. Só que os policias por preguiça e pena foram embora. Ao chegar em casa Joãozinho confessa para a mamãe: “Hoje resistimos à entrada dos pelegos na faculdade. Pena que ninguém coopera. Nem os policiais. Mamãe, eu quero tomar uma cacetada”!. Um dia mamãe avisa: “Moleque nós vamos sair. Comer no Mac Donald's”. “Mac Donald's mamãe? Eu não posso”!. “Anda logo moleque”!!!. Como lutar contra a fome é bem mais complicado que lutar pelo comunismo, Joãozinho cedeu. Foi, comeu em demasia com uma satisfação interior imensa (não agüentava mais feijoada, farinha e rapadura, comidas da revolução). Na saída, “por acaso” ele se depara com o companheiro Valmir, e esse ao ver Joãozinho vocifera: “O que é isso companheiro”? E Joãozinho bem nervoso: “Espionagem companheiro, espionagem”...Mas eu não poderia esquecer a vida sexual de Joãozinho. Pelos atos heróicos de apitar em frente a Unesp, distribuir panfletos em locais perigosos (o povo é puro mas é selvagem) e pela rápida capacidade de produzir cola pelas axilas, nosso mito foi adquirindo nome no movimento (Movimento Revolucionário Barbudo com Camisetas Vermelhas, MRBCV). Com a campanha do companheiro Welderson pela Sociabilização do sexo, as companheiras que se negassem a participar da sociabilização eram expulsas do movimento por possuir caráter revisionista. Joãozinho, que é burro mas não é besta, aproveitou-se da campanha e sociabilizou seu pipi. Não entremos em detalhes. Todo mártir abdica de sua vida pessoal pela grande obra. Joãozinho abdicara de estudar. Tanto que não sabia discutir assuntos de menor importância referentes à filosofia e arte. Também se tornou inoperante para questões práticas. Não sabia assinar nem uma ata. “Não precisamos de ata. Ata é o cu da beata”.

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Agência Carta Maior pode fechar

A agência Carta Maior, braço eletrônico da revista Carta Capital, pode fechar a qualquer momento. Editorial assinado pelo seu editor-chefe, Flávio Aguiar, expõe as dificuldades por que passa a agência em função da perda de verbas de publicidade mantenedoras do veículo que reúne alguns dos mais expressivos nomes “da esquerda”, como Emir Sader, Bernardo Kucinsky, Boaventura de Sousa Santos e muitos outros.Na tentativa de incrementar suas verbas de patrocínio, a agência está em campanha para aumentar o número de seus assinantes e, com isso, dispor de dados estatísticos sobre sua visibilidade, atualmente já acima dos 33 mil leitores cadastrados.Se você apoia a imprensa livre e participativa, cadastre-se no sítio e passe a receber o boletim “Carta Maior”. Além de desfrutar de uma leitura livre do viés oficioso da grande imprensa, você estará ajudando a evitar o fechamento deste veículo de importância capital para as lutas populares e para a divulgação de fatos que a grande imprensa não aborda. Cadastro e recebimento do boletim gratuitos. Acesse: Http://agenciacartamaior.uol.com.br