quarta-feira, 16 de maio de 2007

Nas ruas, nas praças, quem disse que sumiu?

Liso de Souza - colaboração on-line

No último dia 17, cerca de 200 estudantes participaram de um ato políticocom um objetivo bem definido: A defesa da Universidade Pública de Qualidade. .
Essa mobilização vitoriosa foi um dos resultados de um extenso processo, que tem sua origem não apenas na luta contra os decretos do poder executivo estadual, mas sim no reconhecimento da extensa complexidade das políticas
educacionais, que por vezes diretamente atentam contra a esfera pública nacional.
Todo o processo privilegiou a discussão, a ampliação da participação em seus
diversos modos ativos, a composição, primando por não suplantar a individualidade daqueles que se dispuseram, cada qual à sua maneira, a lutar. Com muita atuação, mas sem pressa, reuniu-se informações e vontades na composição de uma alternativa viável dentro da realidade daqueles que querem compor o movimento estudantil. Dessa maneira, greve esvaziada, paralisação sem discussão, atuações dispersas deram lugar a composição de forças, grupos de discussão, reuniões, assembléia, intervenções lúdicas, vídeo em sala de aula; tudo isso fez possível um ato político forte.
Dicentes, professores, funcionários e a sociedade civil se uniram no salão nobre da faculdade e agora também nas ruas. A movimentção política se fez e se faz necessária para todos aqueles que se identificam contra a privatização do espaço público educacional, do seu sucateamento como política pública, e que reconhecem a faculdade como espaço fundamental para
a sociedade, cientes que deve ser gratuita, de qualidade e para todos. Defenda a Universidade Pública, ou acabe numa privada...

Nenhum comentário: